
Em teoria somos ricos e temos uma das melhores projeções
futuras de crescimento e desenvolvimento, temos uma geografia privilegiada e
uma das melhores regiões para qualquer tipo de negócio que possamos imaginar, é
literalmente o sentido daquela frase “Aqui tudo que planta, dá”, mas, na prática é tudo o contrario, e por pura falta de gestão pública eficiente.
Mesmo diante de tantas probabilidades, ainda somos
uma cidade arcaica quando se trata de infraestrutura, tecnologia,
desenvolvimento, saneamento, saúde, esporte, educação e outros pontos tão
importantes para o destaque de uma cidade com tal potencial.
Mas, quem é o culpado por esse atraso, pelo não
desenvolvimento desta potência toda? Seria fácil apontar um culpado, bastava
apontar os dedos para os políticos, vereadores, prefeito, governador, no
entanto, uma sociedade é formada por muitos outros grupos, como o próprio povo
por exemplo.
E é o povo que tem o maior podem entre todos, ele elege e
deveria ter a consciência de que é o maior fiscal de quem colocamos para nos
governar, e se não fizer o dever de casa, o eleito pode sofrer ampla
pressão para diante de sua ineficácia, deixar o cargo para outro.
No entanto, quando elegemos, nos esquecemos da segunda
função que temos nesse processo administrativo, primeiro votamos e depois fiscalizamos
e se precisar, manifestamos. Mas estamos infelizmente, fazendo
apenas a parte de votar e substituindo a fiscalização pela reclamação.

A pergunta que fica é, “Até quando ficaremos
calados e omissos diante de tudo isso?”.
Temos muitos problemas pontuais em Açailândia, e bastava uma
gestão eficiente e determinada para sanar, e se disserem que falta dinheiro, de
uma voltinha no portal da transparência e veja você mesmo se é falta de
dinheiro para o município, vá ao setor de tributos e peça o valor que é arrecadado
pelo município, veja os repasses das indústrias e as verbas que podem ser
repassadas pelo estado, veja também os deputados federais do estado que são
ligados ao prefeito e saiba se além do voto que receberam aqui, tem outro
interesse de ajudar a cidade com a liberação de verbas para obras.
Se você achar difícil fazer isso, sinto muito, mas, o
problema não está apenas nos políticos da cidade.
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